
O paratleta Israel Cruz Jackson de Barros morreu na manhã desta segunda-feira (31) em São Paulo depois de sofrer acidente na Prova dos Cadeirantes da São Silvestre, a tradicional corrida de rua do final do ano.
Ele perdeu o controle da cadeira ao descer a ladeira da Rua Major Nataniel e se chocou contra o muro do estádio do Pacaembu. O atleta foi levado à Santa Casa de Misericórdia, onde deu entrada às 7h35 e morreu às 8h50, segundo o hospital.
Documento da Santa Casa encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) indica que ele teve um "trauma torácico", mas não especifica a causa da morte. Segundo o documento, Israel tinha 44 anos. De acordo com familiares, ele tinha 41
Israel Cruz, como é conhecido, é de Ananindeua (PA), na região metropolitana de Belém.
Em seu blog pessoal (israelcruzox.blogspot.com.br), Israel Cruz se apresenta como atleta de Cristo e diz que teve a perna amputada após sofrer um acidente há 27 anos: "No dia 15 de outubro de 1985 às 17:00 h, minha irmã me pediu que a ensinasse a andar de bicicleta. Foi aí que inventei uma brincadeira, corria na bicicleta e minha irmã tinha que sentar na garupa, na terceira vez que corri com muita velocidade, minha irmã puxou a garupa da bicicleta, a manete da bicicleta entrou na minha coxa do lado esquerdo perfurando e atingindo a veia femural".
Ele diz que passou por quatro cirurgias e, ao final, teve a perna amputada. "Aqui me tornei uma pessoa com deficiência", escreveu. Ele diz que, aos 22 anos, tornou-se um paratleta, jogando basquete em cadeira de rodas no Pará, e, aos 23 anos, estreou no atletismo.
Nota oficial
Leia a seguir a nota oficial do Comitê Organizador da 88ª Corrida Internacional de São Silvestre:
Leia a seguir a nota oficial do Comitê Organizador da 88ª Corrida Internacional de São Silvestre:
"O Comitê Organizador da 88ª Corrida Internacional de São Silvestre comunica o falecimento do atleta Israel Cruz Jackson de Barros, inscrito na categoria Cadeirante masculino. O fato ocorreu em razão de um acidente durante a prova realizada na manhã desta segunda-feira, em que o atleta se chocou contra o muro do Estádio do Pacaembu.
O atleta, segundo outros participantes, teria perdido o controle de sua cadeira na descida sofrendo uma queda muito forte. Prontamente atendido pela equipe médica do evento, que estava próximo ao local, Israel foi depois levado à Santa Casa de São Paulo ainda consciente, às 7h35, foi atendido pela equipe do hospital, mas, infelizmente, nao resistiu em razão da gravidade dos ferimentos e faleceu às 8h50.
O atleta estava devidamente inscrito na prova, obedecendo os critérios de seleção do evento cujas inscrições foram feitas pela Fundação Cásper Libero e supervisionadas pela organização técnica do evento e pela ADD - Associação Desportiva para Deficientes.
O Comitê Organizador está acompanhando o caso juntamente com a ADD para atendimento à família do competidor, uma vez que o mesmo não residia na Capital".
fonte: g1.globo.com

Um momento para agradecimento a todos que confiaram na minha vitória e na realização de um sonho de um atleta de Cristo.
"Esta é minha história de superação e determinação na vida e no esporte!
No dia 15 de outubro de 1985 às 17:00 h, minha irmã me pediu que a ensinasse a andar de bicicleta. Foi ai que inventei uma brincadeira, corria na bicicleta e minha irmã tinha que sentar na garupa, na terceira vez que corri com muita velocidade, minha irmã puxou a garupa da bicicleta, a manete da bicicleta entrou na minha coxa do lado esquerdo perfurando e atingindo a veia femural. Fui levado para o Hospital Beneficiente Portuguesa, os médicos fizeram o possivel para salvar a minha vida, passei por 4 cirurgias no final tiveram que amputar a minha perna do lado esquerdo. Aqui me tornei uma pessoa com deficiência. No inicio é tudo difícil é como nascer de novo. Aos 22 anos de idade entrei para o esporte e me tornei um paraatleta.
Comecei no basquete em cadeira de rodas da ADF-PA. Aos 23 anos de idade comecei a participar de outra modalidade, o atletismo na cadeira de rodas, foi aonde me destaquei, ganhando vários títulos nacionais e internacionais.
Hoje aos 38 anos de idade, tenho um sonho que é participar de uma Paraolímpiadas e de uma Maratona. Mas, para que este sonho se torne realidade preciso de uma ajuda financeira para comprar uma CADEIRA de atletismo profissional, a minha cadeira atual é muito pesada aonde dificulta conseguir o índice paraolímpico.
Minha cadeira é de ferro, feita com peças de sucata que pesa 17 kg, enquanto a de outros atletas são de alumínio ou de fibra de carbono que pesa 6 kg."
No dia 15 de outubro de 1985 às 17:00 h, minha irmã me pediu que a ensinasse a andar de bicicleta. Foi ai que inventei uma brincadeira, corria na bicicleta e minha irmã tinha que sentar na garupa, na terceira vez que corri com muita velocidade, minha irmã puxou a garupa da bicicleta, a manete da bicicleta entrou na minha coxa do lado esquerdo perfurando e atingindo a veia femural. Fui levado para o Hospital Beneficiente Portuguesa, os médicos fizeram o possivel para salvar a minha vida, passei por 4 cirurgias no final tiveram que amputar a minha perna do lado esquerdo. Aqui me tornei uma pessoa com deficiência. No inicio é tudo difícil é como nascer de novo. Aos 22 anos de idade entrei para o esporte e me tornei um paraatleta.
Comecei no basquete em cadeira de rodas da ADF-PA. Aos 23 anos de idade comecei a participar de outra modalidade, o atletismo na cadeira de rodas, foi aonde me destaquei, ganhando vários títulos nacionais e internacionais.
Hoje aos 38 anos de idade, tenho um sonho que é participar de uma Paraolímpiadas e de uma Maratona. Mas, para que este sonho se torne realidade preciso de uma ajuda financeira para comprar uma CADEIRA de atletismo profissional, a minha cadeira atual é muito pesada aonde dificulta conseguir o índice paraolímpico.
Minha cadeira é de ferro, feita com peças de sucata que pesa 17 kg, enquanto a de outros atletas são de alumínio ou de fibra de carbono que pesa 6 kg."
"Tudo é possível quando se crê"
Agradecimento
Como disse: "Tudo é possível quando se crê". Participei da Corrida no Japão e confeccionei a cadeira mais leve, tudo isso Deus proporcionou para mim para glorificar o seu nome. A cadeira de ferro ficou para trás, hoje corro com uma cadeira de liga leve de aluminio 10kg a menos que a de ferro.
Agradeço a Deus, o Deus de Abrãao, Isaac e Jacó.
Foram muitas pessoas que me ajudaram e agradeço a todos, não posso pagar mais oro a Deus para abençoar cada uma dessas pessoas que Deus dê muita saúde e prosperidade em suas vidas. Obrigado hoje continuo fazendo o trabalho de evangelizar nas corridas que participo. Se você sentir no seu coração de me ajudar nesta carreira como Atleta de Cristo fico muito agradecido.
OBRIGADO.
Ass: Israel Cruz - Atleta de Cristo
http://israelcruzox.blogspot.com.br/